SOS.JACONE-RJ.PORTO.NÃO.

Ana Paula de Carvalho (Eng. Sanitarista e Moradora de Cordeirinho)

/ #32 Algumas razões do PORQUE SOMOS SOS JACONÉ PORTO NÃO

2012-06-12 20:27

• O Terminal Ponta Negra (TPN) quer atender a demanda da produção do pré-sal, da Petrobras (30%) e das companhias petrolíferas estrangeiras (70%) e assim será distribuída a mão de obra.
• A construção do TPN é a solução mais cara entre todas, a de maior impacto (não só ambiental, mas como principalmente o social).
• A informação de gerar 13 mil empregos não comtempla aos moradores atuais de Maricá e municípios vizinhos. Não possuímos cursos de capacitação e todos outros polos navais também sofrem com a falta de mão de obra capacitada, tendo que importar mão-de-obra estrangeira.
• Todas as notícias divulgadas em Jornais fora da cidade além de informarem a corrupção ativa em Maricá, atribuem o TPN como um empreendimento de especulação, inclusive financeira que jamais se concluirá por falta de planejamento, assim como instrumento de negócios escusos.
• Devemos considerar hoje o ambiente como um sujeito de direito e que nós somos participantes em seu legado, ao mesmo tempo em que somos responsáveis por sua tutela. O ambiente deixou de ser “uma coisa” para ser um “ente”. Como é um crime molestar um incapaz, que está indefeso, devemos considerar um crime contra o ambiente, pois senão seremos cúmplices por omissão de socorro. Precisamos defendê-lo!
• Problemas sociais típicos do desenvolvimento a qualquer custo são a prostituição, violência, tráfico de drogas, subemprego e favelização entre outros, principalmente diante a migração de pessoas sem compromisso com a localidade. Assim como escolas, hospitais e demais infraestruturas urbanas não estão dimensionadas e planejadas para um crescimento populacional de 400% em 3 anos conforme divulgado. Observação importante: Hoje não temos saneamento para a população existente e as propostas apresentadas não contemplam esta explosão populacional.
• O Projeto Geoparques terá um plano de desenvolvimento regional integrado à realidade local. Um geoparque não é uma unidade de conservação nem uma nova categoria de área protegida, o geoparque proposto para a UNESCO (órgão cultural, educacional e científico da ONU), oferece a possibilidade de proteção da paisagem e dos monumentos naturais, aliada ao turismo e ao desenvolvimento sustentável.