Moradores do Miramar indignados com o corte de árvores no bairro
Os moradores do bairro Miramar encontram-se indignados com o corte de várias árvores na calçada da CREI Delegada Maria Tereza de Souza Leite, situada na rua Armando Vasconcelos.
Assistimos uma reportagem no JPB2 falando sobre esse assunto e na ocasião entrevistaram o responsável pela SEMAM onde o mesmo apresenta justificativas que consideramos nada razoáveis para a subtração das árvores. Entre elas podemos questionar sobre a necessidade de mobilidade na calçada da creche. Essas àrvores não impedem a mobilidade, inclusive as árvores na calçada da Av. Padre Ayres nunca incomodaram a acessibilidade porque a calçada não era utilizada além de ser uma avenida de pouco movimento de pedestres. Sobre a questão de raízes, é sabido que existem técnicas que viabilizam a permanência da àrvore e a solução para as raízes invasoras.
O plantio de novas árvores não reduz o impacto ambiental sofrido, uma vez que perdemos a proteção solar que as árvores fornecem, diminuindo a sensação térmica que aumenta mundialmente. Podemos falar também sobre os saguis que habitam nesse terreno e as árvores funcionam como abrigo e rota para busca de alimentos.
Dessa forma, podemos avaliar o impacto que sofremos com essas subtrações tanto em aspectos ambientais como sensoriais e emocionais. Essas árvores fazem parte da paisagem natural do bairro Miramar. O impacto emocional foi muito grande ao vermos essa devastação.
Ainda resta uma grande e magnífica Castanhola na esquina da rua Olívio Ribeiro Campos com rua Armando Vasconcelos, a qual não podemos aceitar que seja subtraída. Um magnífico exemplar que não causa problemas de acessibilidade e nem de danos prediais, pois se localiza distante das edificações. A alegação de que as folhas da mesma, no período de troca, sujam a rua é absolutamente absurda uma vez que basta que a Prefeitura realize uma limpeza urbana no local para evitar transtornos.
Além da exuberante Castanhola, tem também duas ou três árvores em frente à entrada do CREI que foram podadas de forma drástica, mas ainda permanecem com os troncos. Essas podem ser poupadas pois vão se regenerar.
Assim, após o exposto, nós moradores que sofreram diretamente o impacto ambiental dessas subtrações das árvores, nos manifestamos públicamente CONTRA o corte da Castanhola e CONTRA a subtração das árvores que restaram em frente ao CREI Delegada Maria Tereza de Souza Leite para que as mesmas possam se regenerar.
Glayds Toledo Cabral Contactar o autor da petição