Falta de acesso à internet em regiões do Brasil para serviços públicos

A utilização da internet para a retirada e efetuamento de alguns documentos pode ser algo fácil e prático para grande parte da população, sobretudo os jovens. Entretanto, é necessário rever algumas condições, por exemplo: 

O grande número de idosos que não sabem como utilizar a tecnologia;

O grande percentual de analfabetos no país;

O déficit financeiro reflete na falta de aparelhos eletrônicos e acesso à internet nas casas.

Falta de um órgão governamental com o intuito de sanar as dúvidas da população com relação aos serviços públicos.

Portanto, é de responsabilidade do Estado não só trazer o desenvolvimento tecnológico para o uso das funções públicas, mas também sanar o déficit de acesso a esses serviços através da tecnologia.

A tecnologia pode estar acessível, mas precisa ser utilizada para que se transforme no bem-estar e consiga concretamente representar alguma coisa, como nesse caso, ajudar na obtenção do auxílio. As pessoas ainda têm dificuldade de baixar aplicativos em geral, mas boa parte apontou dificuldade especificamente em baixar o aplicativo da Caixa”, explicou Lauro Gonzales, coordenador do Centro de Estudos da FGV.

Segundo um estudo realizado pela Fundação Getulio Vargas(FGV), 20% dos entrevistados, que compõem a classe mais baixa da população, não tinham acesso a um celular para pedir o auxílio emergencial, enquanto outros 22% alegaram falta de acesso à internet.

Estes são chamados de excluídos digitais, pertencentes às classes D e E. O problema não afeta apenas os moradores da Capital, um exemplo pode ser Marcos Severo dos Santos, 39, guardador de carros da cidade de Juazeiro do Norte, traz em palavras simples o reflexo do acesso desigual à informação: "lá em casa tem internet, mas ninguém sabe como funciona".

O servente Josimar da Silva tem 49, mas está mesmo é entre os cearenses que não aparecem no censo de vacinação da Sesa – e que, portanto, já poderiam ter a primeira dose agendada, mas não têm.

Um dos motivos, segundo ele, foi o desconhecimento sobre a necessidade de antecipar o cadastro.

“Agora que eu vim saber que chegou na minha idade, ouvi no rádio e pedi ao meu colega de trabalho pra fazer (o cadastro) pra mim. Não sabia que já podia fazer antes de chegar a hora”, afirma Josimar, que se diz “ansioso” pela imunização.

População sem acesso à internet poderá, a partir de segunda-feira (14), fazer o cadastro para a vacinação contra a Covid-19 em um dos 27 Centros de Referência da Assistência Social (CRAS); nos Centros Urbanos de Cultura, Arte, Ciência e Esporte (Cucas) Jangurussu e José Walter; e no Centro Cultural Canindezinho. O atendimento nesses locais vai acontecer de segunda a sexta-feira, de 8h às 17h.

Países que têm um bom desenvolvimento como China, Estados Unidos e França, já possuem redes de internet públicas e grátis, você pode ter acesso livre a internet em qualquer lugar como, nas praças, centro da cidade e até mesmo em restaurantes.

Comparando-se com o Brasil, as regiões como Pará, Maranhão e Piauí que tem pouquíssimos acesso à internet, e a similaridade entre esses ambientes, é que ambos estão no ranking de estados mais pobres do Brasil, possuindo pouquíssima infraestrutura urbana, então o acesso à internet não é tão essencial, por isso o governo necessitava tomar medidas tanto para incentivar as pessoas a utilizarem mais a internet, mas também ajudando na questão estrutural, dando acesso à internet pública em regiões com esse desenvolvimento precário.

Essa petição visa o acesso a funções do Estado que recentemente passaram pelo processo digital, onde só é possível através de cadastros online, para pessoas que não usufruem do acesso à internet . Sendo assim, este órgão seria utilizado para conseguir o acesso a programas como o bolsa família, auxílio emergencial, a vacina, criação de cadastro, segunda via de RG, CNH,entre outros, tornando os serviços públicos mais acessíveis para a população.

A proposta é a criação de um setor que uniria todos os órgãos públicos para efetivar em uma só ação, facilitando o acesso da população a setores internet e assim, diminuindo consequentemente a exclusão digital. 

 


Colégio Episteme    Contactar o autor da petição

Assine esta Petição

Ao assinar, autorizo que Colégio Episteme entregue a informação que estou a fornecer neste formulário a quem tem poder nesta questão.

O seu endereço de email não será exibido publicamente online.

O seu endereço de email não será exibido publicamente online.







Publicidade Paga

Anunciaremos esta petição a 3000 pessoas.

Saber mais...