Reivindicação do Caderno técnico do circuito STU 2023 - por Skatistas profissionais

Prezados,

 

     Esta carta é enviada com a contribuição dos skatistas profissionais filiados a CBSK que, em conjunto, buscam  reivindicar as regras preestabelecidas no que se refere à participação dos atletas no circuito STU 2023.

 

     Conforme o caderno técnico divulgado para esse ano de 2023, nós skatistas profissionais estamos insatisfeitos com as regras sobre as vagas destinadas aos participantes. Diante disso, nos juntamos para revisar tais regras, tendo como objetivo propor um modelo que valorize a carreira do skatista profissional, que preze pela credibilidade da CBSk enquanto confederação de skate no Brasil, com a consequente valorização do circuito e, por ultimo, mas não menos importante, o futuro do esporte.

 

     Hoje, o único circuito nacional a qual o skatista profissional pode participar, na modalidade Park, é o circuito STU, enquanto todas as outras modalidades já possuem seus circuitos consolidados e em andamento. Portanto, a restrição de skatistas profissionais em um circuito como o STU é prejudicial a toda historia construída em cima do profissional do skate, aquele que recebe para tal função e ao mesmo tempo inspira sonhos dentro da comunidade do skate.

 

     Outra questão muito importante é a aceitação de skatistas amadores nesse circuito. Tendo em vista as restrições impostas pela Lei Pelé (9.615/98), especialmente a proibição da participação de atletas amadores com idade acima de 20 anos (artigo 43) e a impossibilidade de premiar atletas não-profissionais (artigo 3º, parágrafo 1º, inciso II), o ecossistema do esporte sofre impactos negativos. É notável que a participação de skatistas amadores em um circuito profissional como o STU, não é saudável para o esporte e nem para os atletas por pularem as etapas de processo de amadurecimento pessoal e competitivo. 

O acesso precoce já esta gerando ruídos e instabilidade na cena do skate, no Brasil e mundo a fora, uma vez que alguns atletas ja estão competindo em eventos de grande porte e de nível profissional como o STU, não tendo passado pelos mesmos processos e critérios de acesso dos que ja passaram por todas etapas e se consagraram profissionais do skate, aprovados e filiados pela CBSK.

     Os pilares do esporte, como o respeito, comprometimento, bons comportamentos e socialização são diretamente afetados com esta falta de compromisso. A consequência acaba sendo uma clara divisão entre os atletas profissionais e amadores, já que estes desenvolvem uma visão equivocada sobre seus papéis na evolução do esporte.

     Consequentemente, isso tem abalado com a credibilidade e a essência amistosa de união e respeito que o skate carrega, o que é notória e reconhecida do cenário esportivo. Afetando de tal forma a atração e interesse de novos fãs e potenciais patrocinadores para o esporte. 

 

     Portanto, nós skatistas profissionais sugerimos que seja realizada uma revisão no caderno técnico para que sejam realizadas as seguintes inclusões e alterações:

 

1) Todos os skatistas profissionais podem participar de todas etapas do circuito, com exceção numa eventual realização de etapa considerada como etapa final do circuito, onde apenas os melhores classificados podem competir. Hoje a estimativa é que haja em média 40 skatistas profissionais filiados a CBSK ativos nas competições. São eles:

 

 

LUIZ FRANCISCO

PEDRO CARVALHO

AUGUSTO AKIO

LUIGI CINI

ANDRE MARIANO

MURILO PERES

PEDRO QUINTAS

WESLLEY ALVES

VI KAKINHO

MATHEUS MELLO

MATEUS HIROSHI

DAN SABINO

JOAO PEDRO TEIXEIRA

HUGO MONTEZUMA

JOAO VITOR SILVA “BITO”

CAIQUE SILVA

GUSTAVO FUJIKAWA

PEDRO BARROS

MICAEL DOS PASSOS

FELIPE CALTABIANO

HERICLES FAGUNDES

ITALO PENARRUBIA

RONY GOMES

IAGO MAGALHAES

MIGUEL OLIVEIRA

MATHEUS MATSUMOTO

MARLON SILVA

VINI SARDI

NILO PECANHA

DAN CESAR

IAN LANDI

DIEGO BIGODE

RAUL ROGER

MARCOS GABRIEL

PEDRO CARVALHO

VITOR IKEDA

GUI KHURY

RAFAEL INDIO

FABIO JUNQUEIRA

 

 

2) A inclusão de skatistas amadores no circuito STU se limita apenas para o melhor colocado do circuito amador do ano anterior (neste caso, de 2022).

            A participação do atleta amador apenas será garantida na primeira etapa do circuito, e ele somente poderá permanecer caso avance para fase final da mesma;

 

3) A CBSK, em conjunto com o STU, podem escolher 5 Wild Cards por etapa;

 

4) A cada etapa, 2 locais hero’s serão selecionados dentre os Wild cards.

 

5) Não há skatistas pré-classificados para nenhuma fase da primeira etapa do circuito. A partir da primeira etapa, os 5 melhores classificados do ranking se consagram pré-classificados para fase semi-final da etapa seguinte.

 

 

     Sugerimos que o formato de competição aconteça da seguinte forma:

 

ELIMINATÓRIAS:

 

TODOS PROFISSIONAIS.
TOP 1 DO RANKING AMADOR DO ANO ANTERIOR (2022).
5 WILD CARD (2 DESSES SÃO O “LOCAL HEROS”).

 

(APROXIMADAMENTE 40 SKATISTAS PARTICIPARÃO DESSA FASE).

 

 

  SEMI-FINAL:

 

TOP 20 DA FASE ELIMINATÓRIAS.

 

 

       FINAL: 

 

TOP 8 DA FASE SEMI FINAL.

 

 

 

     Esta carta conjunta tem como objetivo unificar os interesses dos atletas profissionais com os interesses da CBSk e organização, para que se estabeleça um caderno técnico criterioso e que garanta o ecossistema do esporte mais saudável, entregando ao público um espetáculo mais excitante e, claro, mantendo os princípios do esporte ativos para que, cada vez mais, a cena do skate esteja forte no Brasil e no mundo.

 

     Atenciosamente, representando os skatistas profissionais do Brasil, Murilo Peres.

 

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